terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Vou partir algum dia...
Quero partir para longe,será que tenho alguma coisa que me prenda aqui? Não sei,já estou farta de sentir medo,de me sentir ameaçada de não poder estar a vontade..Tenho medo de sair de casa e ter alguem a minha espera,tenho medo da maneira como vou morrer tenho medo de tanta coisa e ao mesmo tempo nao tenho medo de nada,isto não e ironico? Dizem que o medo e psicologico eu não sei,como tambem dizem o mesmo do frio,mas acho que são coisas diferentes porque nem tudo o que pensamos vem da nossa cabeça. A coisas que estamos aviver naquele momento ou já vivemos e as vezes e dificil explicar coisas q só nos mesmo sentimos e nao conseguimos exprimir,e tão complicado as vezes queremos falar uam coisa mas a nossa cabeça esta a e pensar outra e dizemos auqilo que nao queremos e tão fuck..Mas eu vou partir nao quero despedidas,nem lagrimas a correr na cara,so quero um adeus sincero e um " vou sentir saudades" verdadeiro,nao quero promessas nem juras so quero que me digam nunca te hei de esquecer.nao me precisam de ligar tds os dias,mas net nao me vai faltar mas q me falem e perguntem como estão a correr as coisa,se preciso de algo ou se me tou a dar bem quero coisas simples..nada de testamentos a dizer q sou isto ou aquilo, e que tem muitas saudades minhas nao quero nada fora do normal,so quero que continuem a gostar de mim mm que eu parta sem dizer nada e so vos fale por internet...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Senti a morte de perto
Já passaram 8 meses,7 de Abril de 2012 e como se fosse ontem…As perguntas continuas as duvidam ainda surgem, se calhar nem metade das pessoas q falam sabem a verdadeira historia e o porque de eu ir para a Ericeira e de tomar aquela atitude..
Sinto que metade de mim morreu, sinto raiva, ódio, sinto tudo e nada ao mesmo tempo ,não sei explicar ,a momentos em q me apetece desaparecer e a outros que me apetece manter no mesmo sitio, a mesma rotina os mesmo amigos e não evoluir,..
Mem sei explicar o que sinto, só sei que estas consultas na psicóloga e psiquiatra me tem feito bem, acho que já estou a encarar este parta da minha vida de outra maneira, sinto que não tenho que me vingar a quem me fez isto, mas sim perdoar porque errar e humano, mas como e que vou perdoar uma coisa se eles nem são considerados humanos, porque o que me fizeram e realmente desumano ou não? Não estou aqui para gozar ninguém mas acho que chegou na minha altura de falar, quero que todo o mundo saiba o q passei e o que estou a passar..
Bem estive 2 meses e duas, depois do espancamento só me lembro de aguardar nas urgências meia atordoada com tudo o q se passava, ouvia vozes e muitas perguntas mas não tinha força para responder, fechei os olhos e senti-a uma dor terrível nas costas queria pedir ajuda mas não em conseguia mexer o meu corpo não reagia,1 semana sem poder comer e beber agua, se tivesse cedo molhavam a compressa e molhavam me os lábios, Alexandra Duarte foi a 1 a ver o meu estado chorei mas tinha a cara tão inchada q doía, tive uma senhora idosa ao meu lado foi graças a ela q eu dei os meus primeiros passes de liberdade, já me conseguira levantar da cama, mas com muitas dores na mesma, o meu andar tinha mudado estava com uma cara horrível so crostas e cicatrizes, olhei me ao espelho e perguntei me “ Será que tudo isto que se passou e real?” Sentia me confusa e muito baralha voltei para a cama só queria dormir, não tinha apetite apenas muita sede .Uma semana q passou disseram q iria ter alta, mas algo de grave estava nas minhas costas por isso não tive alta e fui TRANFERIDA ,fiquei na infecto 5 dias depois apanhei uma infecção grave..Ia ser operada as costas fui transferida para os queimados, submeti-me a três operações primeira operação correra tudo bem, só me lembro de acordara e me darem chá para ver se eu vomitava a medida q ia estando ali ia emagrecendo porque afinal..a comida do hospital e horrível, ficava uma semana de cama tirava sangue todos os dias as sete da manha, tive uma agulha espetada no pescoço para poder tirar sangue e receber soro,pois as minhas veias dos braços já estavam todas rebentadas, tive dores horríveis acordava com pesadelos q me fossem fazer mal de novo só queria fugir daqui. Tive fisioterapia durante o internamento e fui acompanhada psicologicamente, inicei a medicação que ate hoje tomo e não tenho problemas em admitir q esta medicação me faz falta nem sei mais o q dizer sofri muito, e quero agradecer a todas as pessoas que me foram visitar e estavam sempre comigo.. Só espero que nunca ninguém passe pelo q passei pois ninguém merece e completamente desumano Um dia irei escrever um livro sobre coisas da vida, Escolham bem os amigos
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